sábado, 12 de abril de 2008

O Mosquito da Dengue:

Inimigo Público Número Um 

Prenderam o mosquito da Dengue. Em seu depoimento, ele disse ser inocente. Disse às autoridades que o sangue que subtraía de suas vítimas era apenas para o seu sustento. Que ao contrário de outros chupins das terras brasileiras, não poderia ser acusado de enriquecimento ilícito.

Como um parasita não consegue entender porque tamanha perseguição com a sua "pessoa". Ele não se eximiu da culpa inerente a sua condição de parasita. Confessa os danos causados a saúde pública, mas, buscou como atenuante o fato de não ter comprado tapioca com cartão corporativo. Alega também que, se por um lado, causou danos à saúde pública brasileira; por outro acredita que haja outros parasitas causando danos bem maiores aos cofres da União.

Não consegue entender o barulho que está se fazendo agora com esta epidemia de Dengue. Disse que só pode crescer e multiplicar-se com a conivência da população e que as autoridades sabiam de seu paradeiro e nada fizeram.

O mosquito tentou sensibilizar a opinião pública dizendo ser um problema social. Disse também que não espera ter vida longa. Sabe que assim como os meninos do tráfico morrerá jovem, mas, que haverá milhares de outros prontos para ocupar o seu lugar no ano que vem. Tudo isto com o conhecimento da população e sob a inoperância do poder público.

Fabrício Siqueira

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