quinta-feira, 28 de maio de 2009

*BAIANÊS*

Como alguém consegue pronunciar *RUMÁLADISGRAÇA ???*

O baiano consegue!

E a reforma não é só ortográfica não!!!


*BAIANÊS*


*TRADUÇÃO*
*Colé, meu bródi!*

Olá, amigo.

*Colé, miséra!*

Olá, amigo.

*Colé, meu peixe!*

Olá, amigo.

*Colé, men!*

Olá, amigo.

*Diga aê, disgraça!*

Olá, amigo.

*Digái, negão!*

Olá, amigo. (independente da cor do amigo)

*E aí, viado!*

Olá, amigo. (independente da opção sexual do amigo)

*E aê, meu rei?*

Olá amigo.

*Ô, véi!*

Olá amigo.

*Diga, mô pai!*

Oi para você também, amigo!

*Êa!*

Olá, amigo.

*Colé de mêrmo?*

Como vai você?

*É niuma, misere.*

Sem problemas, amigo.

*Relaxe mô fiu.*

Sem problemas, amigo.

*Cê tá ligado qui cê é minha corrente, né vei?*

Você sabe que é meu bom amigo, não é?

*Bó pu regui, negão?*

Vamos para a festa, amigo?

*Aí cê me quebra, né bacana.*

Aí você me prejudica, não é meu amigo?

*Aooonde!*

Não mesmo!

*Vô quexá aquela pirigueti.*

Vou paquerar aquela garota.

*Vô cumê água.*

Vou beber (álcool).

*Colé de mermo?*

O que é que você quer mesmo? (Caso notável de compactação!)

*Eu tô ligado que cê tá ligado na de colé de merma.*

Estou ciente do seu conhecimento a respeito do assunto.

*O brother tirou uma onda da porra.*

O cara se achou.

*Tá me tirando de otário é?*

Está me fazendo de bobo?

*Tá me comediando é?*

Está me fazendo de bobo?

*Se plante!*

Fique na sua.

*Se bote aí, vá!*

Chamada ao combate físico.

*Eu me saí logo.*

Eu evitei a situação.

*Shhh... Ai, mainhaaa.*

Até hoje não se sabe a tradução. Sabe-se apenas que nas músicas de pagode, o
vocalista está excitado com sua respectiva amante.

*Ôxe!*

Todo baiano usa essa expressão para tudo, mas um forasteiro nunca acerta
quando usa.

*Lá ele! ou Lá nele!*

Eu não, sai fora, ou qualquer outra situação da qual a pessoa queira se
livrar ou passar para outro.

*Lasquei em banda!*

Meteu sem dó nem pena.

*Biriba nela mô pai.*

Manda ver! (no sentido sexual da coisa)

*Ó paí ó!*

Olhe para aí, olhe!

*Essa expressão foi utilizada pela primeira vez pelo capitão português
Manoel da Padaria à frente da Nau Bolseta, que por infortúnio (leia-se
burrice) perdeu-se da frota portuguesa no caminho para as Índias e veio
parar na Bahia; desde então foi resgatada pelo povo baiano, assíduo leitor
de Camões, já que se trata de um texto apócrifo dos Lusíadas, que nem os
portugueses sabiam (nenhum jamais concluiu a leitura do clássico). É muito
usada por aqui, tanto que virou filme, peça teatral, música, marca de
refrigerante, água de coco, barzinho, cerveja, igreja....*

*Num tô comeno reggae!*

Não estar acreditando ou dando muita importância.

*Num tô comeno reggae de (fulano)!*

Não estar com medo de provocação/ameaça de (fulano)

*Tome na seqüência misere.*

Tomar o troco de algo ruim que você fez.

*Eu quero prova e R$ 1,00 de Big-Big!*

Não acreditar. O Big-Big é um chiclete muito valorizado por pessoas de todas
as classes.

*Sai do chão!*

Frase típica e predileta das bandas de axé. O intuito da mesma é de que
indivíduo se agite e curta o som tocado em questão.

*Rumálaporra!*

Agir violentamente contra alguém ou algo.

*Rumáladisgraça!*

Agir violentamente contra alguém ou algo.

*Picá a porra!*

Agir violentamente contra alguém ou algo.

*Ei, ó o auê aí ô!*

Tida como única frase universal a utilizar apenas vogais e ter sentido
completo, significa parem de baderna.

*Bó batê o baba?*

Chamar os amigos para uma partida de futebol.

*Bó pu reggae?*

Chamar os amigos para a balada.

*Salvador é também conhecida por ser uma cidade cujo dialeto deu um lar aos
mais diversos impropérios do cancioneiro popular local.*

*Possivelmente você um dia já foi convidado a visitar a Casa da Porra, a
Casa do Caralho, a Casa da Desgraça!*

*Lá também existe a Casa de Noca que ninguém sabe onde fica, mas sabe-se que
lá sempre o couro come.*

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